Vídeo baseado em Escher

Caros colegas,

Recebi por e-mail do GDS este link sobre um vídeo que pode ser trabalhado com o tema "Arte e Matemática" e socializo com vocês:

http://www.youtube. com/watch? v=PI-b9ye4RqY&feature=player_ embedded

Um abraço a todos!

Mais um ano chegando ao fim

Por isso Drummond é tão genial...
E que nos renovemos sempre na esperança de novas "fatias"!

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

"Desatador de nós"

Caros colegas, posto meu texto sobre os "nós" de nossa profissão de professor. Espero que gostem. Abraços a todos.

DESATADOR DE NÓS

Falar de nós? Que coisa mais amarrada! Desata esse nó, deixa a linha correr no tempo, trilhando seu caminho. O caminho pode não ter sido tão suave, mas quem escolheu ser professor, escolheu desatar os nós que prendem na ignorância, apertam na dúvida, sufocam no desconhecimento.
O professor desata nós, embora – pelo que se saiba – ainda não o tenham canonizado, tampouco construído igrejas e templos em seu louvor e homenagem. É que o milagre do professor parece, digamos, tão natural. Um professor puxa daqui, outro estica dali, outro afrouxa de acolá e, assim, como que por milagre, pode ser que, um dia, o nó do aluno se desfaça, libertando-o da incompreensão.
Poderá ele pensar: Que professor mais danado! Só agora entendo o que tanto há me explicado! Neste dia, à noite, é possível que não faça nenhuma prece em agradecimento ao professor. Faltou-lhe ensinar algo muito importante: que ensinar é divino.
Mas qualquer dia, num cruzamento de ruas, num trevo de estrada, num nó da vida, pode o aluno te encontrar e verbalizar sua gratidão. Deus sabe das coisas: primeiro era o verbo. Verbo ensinar, verbo belo se bem conjugado.
Lindo é ensinar que as palavras, que jazem na santa paz, organizadamente em seus devidos espaços no dicionário, podem, muito rebeldes, se unir e formar frases. Mais ainda: se essas frases se chegarem umas às outras e dialogarem, criando fortes nós, farão um texto coeso.
Porém a coerência de tudo se dará mesmo, se o aluno, de mão dada ao professor, aprender que o texto no papel, fino e plano como um espelho, não apenas reflete o mundo, mas pode – grande milagre – transformá-lo.

Encontro dos Formadores de S.P.

Olá Caros Cursistas!

Só para lembrá-los, estaremos em curso nos dias 15 a 19/06. Voltaremos a nossos encontros na semana de 22/06.

Um abraço a todos,
Formadores de Campinas.

Registro sobre a aplicação da atividade “Avançando na prática”, páginas 50 e 51, TP4

Professora Maria Lúcia Costa de Oliveira Cerone

Registro sobre a aplicação da atividade “Avançando na prática”, páginas 50 e 51, TP4 OBJETIVO: desenvolver a competência de inferir características de anúncios publicitários, a partir do conhecimento prévio; produzir nova versão de anúncio publicitário (divulgação de evento), após sistematização de suas características; sintetizar informações para a elaboração do texto; explorar o uso da imagem; compreender a amplitude do uso da estrutura injuntiva e fazer usos linguísticos nas normas padrão. JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DA ATIVIDADE: durante o trimestre, desenvolvi o estudo sobre os gêneros textuais, sua diversidade na função social e contexto comunicativo. O enfoque foi na tipologia injuntiva, porque era minha opção trabalhar com publicidade, pois é um gênero textual muito abordado e desenvolvido no livro didático Português Linguagens da 7ª série, atual 8º ano. Além deste, trabalhei analisando vários gêneros: receitas, simpatias, publicitários e diálogos representando a oralidade deste gênero. Por meio das análises, observamos o uso do modo imperativo, coloquial e padrão, com as finalidades de orientar, aconselhar, instruir e persuadir (no caso da propaganda). Como a atividade referida da TP4 desenvolve a elaboração de um convite em formato de cartaz de divulgação de um determinado evento, buscando incentivar o público a comparecer, considerei-a pertinente à minha prática pedagógica. ETAPAS DA APLICAÇÃO:

1. Pesquisa de campo: recolher em locais públicos cartazes ou panfletos de divulgação de eventos que sirvam como modelos. Prazo dado: 1 semana antes da elaboração dos trabalhos.
2. Discussão do material recolhido: os alunos observaram os seguintes aspectos:

• suporte
• tipo e tamanho de letra
• ilustração criativa
• uso de cores vivas e chamativas
• informações cruciais sobre o evento divulgado e sua disposição no conjunto do texto.

3. Pesquisa no laboratório de informática: Os alunos acessaram o site doFestival de Leitura de Campinas porque eles visitariam o evento sobre o qual eles estavam desenvolvendo o trabalho de leitura e produção textual.Essa construção de significado é essencial para a leitura e escrita na sala de aula. Sendo assim, o objetivo de acessar o site era colher informações e anotar em seus cadernos aquelas que julgavam relevantes para a elaboração do cartaz. Para essa atividade foi usada uma aula dupla no laboratório de informática com um computador por aluno e um professor readaptado responsável pelo uso do laboratório. Observei que um aluno, Cleber do 8º A, que na aula do dia anterior estava desmotivado e parecia com sono, na aula no laboratório, agiu com uma desenvoltura surpreendente no uso da internet, acessando outras páginas sobre o festival, além daquelas já vistas anteriormente pela classe. 4. Elaboração do cartaz: foi requisitado aos alunos com antecedência que trouxessem para esta aula uma cartolina branca, lápis de cor e canetinhas. O trabalho começou com a composição de um rascunho, baseando-se nos modelos adquiridos e nas informações anotadas em seus cadernos. Levantou-se com os alunos quais as informações que comporiam o texto do cartaz, além da utilização de imagem e uso do modo imperativo numa frase de divulgação. Após essas orientações, os alunos produziram seus rascunhos. Para desenvolver essas atividades, utilizei uma aula dupla, portanto eles precisaram finalizar o trabalho em casa. Algumas orientações precisaram ser reforçadas ao longo do desenvolvimento do rascunho, como: uso de letras maiúsculas e grandes para o nome do evento, cuidados com a ortografia e seleção de informações para elaborar a divulgação. Também reforçava a característica de síntese destas informações, enfatizando a disposição destas no cartaz, pois alguns alunos estavam escrevendo pequenos textos informativos, o que não era adequado ao gênero em questão. A atividade realizada no 8º A foi acompanhada pelo Coordenador Pedagógico, Júlio Moreto, responsável pela coordenação do Gestar em Campinas. Os alunos foram previamente informados sobre a sua visita na aula anterior, porque julguei importante esclarecê-los sobre a presença de um colega de trabalho que estaria observando a realização dos trabalhos. Enfatizei que a sua presença em nada interferiria na aula, pois ele seria apenas um observador, assim, eles deveriam ficar trnquilos. Sendo assim, os alunos foram muito receptivos e, realmente, não se inibiram, portanto a aula transcorreu naturalmente. Durante a elaboraçâo dos cartazes no 9º ano A, contamos com a colaboração da professora Márcia, de Educação Artística, que ajudou os alunos, orientando-os em suas produções, promovendo, deste modo, uma interdisciplinariedade, ainda que, infelizmente, considero que tenha sido pouco explorada por falha minha de planejamento, pois poderia ter se estendido às outras classes também. 5. Visita ao Festival Internacional de Leitura de Campinas: participaram da visita os alunos dos 8os e 9os anos com as professoras de português (Maria Lúcia e Cláudia), além da professora de educação especial, Suely. Também foram com suas respectivas professoras, alunos do 2º e 5º anos. Chegando na Estação Guanabara, fomos recepcionados por monitoras que nos encaminharam a uma mostra de curtas-metragens infantis nacionais.Os alunos adoraram e se divertiram, a maioria não sabia como eram esses filmes. Essa atividade se estendeu por aproximadamente 45 minutos. Em seguida, propusemos a eles que ficassem mais à vontade (o local permitia isso e as próprias monitoras fizeram essa sugestão) e assim eles se dispersaram, olhando os estandes das editoras, folheando livros, assistindo a uma apresentação de capoeira e passeando. Por fim, a maioria participou da atividade “Maravilhas de trufas e trufados” com a chef Kátia na tenda gastronômica, onde receberam receitas de trufas e puderam degustá-las. Na saída do evento, todos ganharam o livro Lição de voo, de Sandra Aymone, cortesia da fundação Educar da Dpaschoal. AVALIAÇÂO Antes de realizar minha avaliação sobre esta atividade, propus aos alunos que produzissem uma autoavaliação e uma apreciação de sua aplicação. Fiquei extremamente surpresa e satisfeita ao ler os pareceres dos alunos. A maioria observou que está lendo mais nas aulas de português e escrevendo com um propósito mais definido, o que vem ao encontro de meus objetivos pedagógicos. Também enfatizaram o uso do laboratório de informática como um momento agradável do trabalho, mas reconhecendo o caráter de pesquisa deste uso. Assim, como comentei, anteriormente, sobre o aluno Cléber do oitavo ano, o uso da informática nas aulas acrescenta fôlego novo, aumentando o interesse dos alunos para o trabalho. Enfim, os alunos estão mais motivados e com um significante crescimento na autoestima, refletido numa maior confiança na leitura oral e na produção textual. Uma aluna do 8º B, Karolen, surpreendeu-me a não mais usar o termo ¨redação¨ , mas substituindo-o já por ¨reprodução escrita¨ ao se referir à produção escrita, o que foi muito engraçado. Desta forma, acredito que o desenvolvimento deste trabalho atingiu os objetivos iniciais e, em alguns aspectos, até superando as expectativas.

“A educação não é espontânea. Seus princípios precisam ser repetidos, postos em prática durante anos. Não é de outra forma que poderemos nos transformar. Esse aprendizado é vital para vivermos em sociedade e fazermos de nós melhores seres humanos.” Dalai Lama

O homem que calculava - Sugestão de leitura

Pensando em atrelar práticas de leitura e curiosidades em Matemática, que tal propormos aos nossos alunos a leitura do histórico "O homem que calculava"? É um livro muito interessante e que encontramos com facilidade nas bibliotecas de nossas escolas. Bom trabalho a todos!

Dia Nacional da Matemática

Fonte: www.aprendebrasil.com.br

O Dia Nacional da Matemática Por Diogo Dreyer

	Comemoração quer mostrar como essa ciência não é nada chata e seu aprendizado pode ser divertido. A escolha do dia é uma homenagem ao escritor Malba Tahan, a primeira pessoa no país a tentar descomplicar a Matemática. No 6 de maio é comemorado no Brasil o Dia Nacional da Matemática. O objetivo dessa comemoração é divulgar a Matemática como área de conhecimento, sua história e suas aplicações no mundo, bem como sua ligação com outras áreas de conhecimento, buscando derrubar aquele velho mito de que aprender Matemática é difícil e apenas privilégio de poucos. O dia foi criado pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática — a SBEM —, e a escolha dessa data é uma homenagem ao nascimento de Malba Tahan, pseudônimo de Júlio César de Mello e Souza. Tahan é autor de uma extensa obra, incluindo o livro O Homem que Calculava. Professor de Matemática e escritor muito criativo, ele adorava elaborar enigmas em sala de aula para iniciar suas explicações. O primeiro nome falso que ele adotou foi R. S. Slade para fingir que era um escritor de outro país e conseguir publicar uma história num jornal cujo editor já havia rejeitado seus contos quando ele os assinou com seu verdadeiro nome. Como a artimanha funcionou, ele decidiu usar sempre um nome estrangeiro. Mais tarde, escolheu Malba Tahan, pois adorava escrever histórias árabes. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 1895 e morreu aos 79 anos, em 1974, no Recife. Foi um professor ousado para a época e gostava de ir muito além do ensino teórico e expositivo, do qual, aliás, foi um feroz crítico. “O professor de Matemática em geral é um sádico. Ele sente prazer em complicar tudo”, dizia. Também não dava notas “zero” nem reprovava seus alunos. “Por que dar zero se há tantos outros números?”. Já suas histórias eram sobre aventuras misteriosas, com beduínos, xeiques, vizires, magos, princesas e sultões. Em O Homem que Calculava, ele conta as aventuras de Beremis, um árabe que gostava de resolver os problemas da vida com soluções matemáticas. Os números e as propriedades numéricas eram, para ele, como seres vivos. Ele dizia que existem números alegres e bem-humorados, frações tristes, multiplicações carrancudas e tabuadas sonolentas. O Dia Nacional da Matemática, por enquanto, é apenas reconhecido pela SBEM, mas já existem iniciativas para incluir a data em calendários oficiais. E, além de propor a criação da data, a SBEM vai organizar e realizar eventos comemorativos. A cada ano, uma temática comum será proposta como eixo desses eventos, que poderão incluir a realização de atividades como feiras de Matemática abertas à comunidade, oficinas e palestras para professores, mostra de trabalhos de escolas, acampamentos de jovens para discussão de problemas matemáticos e apresentações teatrais.

Caminhada da Leitura

Gostaria de deixar aqui registrado quão importante é para nós estarmos nos propondo a realizar atividades com nossos alunos enquanto grupo, enquanto equipe.

Fiz a Caminhada da Leitura (atividade proposta no TP4) com uma turma de alunos do 7º ano e foi bem produtiva.

O que acho interessante ressaltar aqui é que às vezes com os alunos tão "agitados" que temos, acabamos não fazendo atividades "diferentes" por acharmos que eles não vão se comportar de modo adequado, que vão "tumultuar" demais, etc. Surpreendi-me com o envolvimento e responsabilidade de meus alunos, com o comportamento tranquilo deles, fazendo a atividade pedida fora da sala de aula, nos corredores, refeitório e quadra da escola. 

Fiquei pensando o quanto é importante socializarmos no grupo de professores as nossas angústias, limitações e dificuldades. Ver-se no outro faz com que a gente se reveja e se sinta mais confiante para ousar e tentar trilhar novos caminhos pedagógicos.

Alívio para as discrepâncias na educação

Aleluia, aleluia, todos estamos no mesmo problema de alfabetização com alunos de sexto ano, antiga quinta série, e agora todos estamos pensando juntos pelas experiências compartilhadas.Só assim podemos desvincular a famosa frase que ouvimos: 'é porque o professor é mau preparado".Isso cansa e desanima o professor.Vemos através da participação no Gestar de Português uma preocupação com relação ao aprender e interesse em ensinar.Esses professores estão fazendo tudo ao seu alcance para melhorar as condições de escrita e de leitura dos alunos.Parabéns aos participantes pela garra e perseverança.